[ESTUDO] Níveis no Inferno?

quarta-feira, 27 de abril de 2011
Estudo 
Existem níveis de inferno?
Tudo indica que sim. É um lugar de obediência, onde a punição cumpre uma ordem criada pelo próprio Senhor Jesus Cristo, a quem foi dado o poder sobre todas as coisas, inclusive sobre o inferno [Mt 18.6-7; Mc 12.40; Lc 12.47-48; 17.1-2; 22.22-23; Ap 20.12].



Segundo Vernon Grounds, "em vez de igualdade absoluta, a Escritura indica uma desigualdade infinita na punição. Haverá 'poucos açoites' e 'muitos açoites'. (...) Obediência será a condição normal no inferno. É inútil especular como ela será conseguida. Pode ser que o reconhecimento da perfeita justiça e bondade de Deus leve os perdidos a aceitarem o seu destino. (...) Não há ociosos em uma cadeia bem disciplinada; na grande penitenciária de Deus, deve a ociosidade reinar suprema? (...) Devemos supor que todas as energias dos perdidos deverão ser consumidas em tarefas de castigo sem objetivo? (...) A Escritura não deixa dúvidas de que no mundo vindouro o castigo do pecado será real e perscrutador. Sabemos que ele acarretará banimento da presença de Deus e, além disso, que um amor infinito e uma justiça perfeita medirão o cálice que cada um precisará beber. Todavia, além disso não sabemos absolutamente nada". [Vernon Grounds, O Estado Final dos Ímpios, in Imortalidade, Russel Shedd, Alan Pieratt, São Paulo, Vida Nova, 1992, p 144.] (Veja em http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/estudos/infer003.htm )

A idéia de que há níveis diferentes de punição no inferno provavelmente se origina da obra A Divina Comédia de Dante Alighieri. Ela foi escrita entre 1308 e 1321 e foi amplamente considerada como o poema épico principal da literatura italiana. Em tal obra, o poeta romano Virgílio guia Dante através dos nove círculos do inferno. Os círculos são concêntricos, representando um aumento gradual de perversidade e culmina no centro da terra, onde Satanás está preso. Os pecadores de cada círculo são punidos de um forma que corresponde aos seus crimes. Cada pecador é afligido por toda a eternidade pelo maior pecado que cometeu. Pessoas que pecaram mas oraram por perdão antes de morrerem encontram-se no Purgatório, não no inferno, onde trabalham para se livrarem de seus pecados. De acordo com Dante, os círculos vão do primeiro pecado, onde os que não foram batizados e pagãos habitam, ao centro do inferno, o qual é reservado para aqueles que cometeram o pior tipo de pecado – traição contra Deus.

Apesar de não mencionar esse assunto especificamente, a Bíblia talvez aparenta indicar que existem níveis diferentes de punição no inferno. Em Apocalipse 20:11-15, as pessoas são julgadas “pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras” (Apocalipse 20:12). Todas as pessoas desse julgamento, no entanto, são jogadas no lago do fago (Apocalipse 20:13-15). Então, talvez, o propósito do julgamento é determinar quão severa a punição no inferno será. Qualquer que seja o caso, ser jogado em um fogo menos quente do lago do fogo não serve como consolo àqueles que serão condenados por toda a eternidade.
Quaisquer graus de punição o inferno possui, é claro que é um lugar a ser evitado. Infelizmente, a Bíblia diz que a maioria das pessoas vão para o inferno, não ao céu. “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mateus 7:13-14). Uma pergunta a ser feita é: “em qual estrada me encontro?” Os “muitos” que estão no caminho largo têm uma coisa em comum – todos rejeitaram a Cristo como o único caminho ao Céu. Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). Se Ele disse que é o único Caminho, Ele estava falando sério. Qualquer um que segue qualquer outro caminho que não seja Jesus Cristo está no caminho largo rumo à destruição, e se há ou não níveis diferentes de punição no inferno, o sofrimento será horrível, temeroso, eterno e evitável. (http://www.gotquestions.org/Portugues/niveis-inferno.html)

Considerando, por hipótese, que o sofrimento das pessoas será proporcional às suas obras, resolvi fazer uma escala dos níveis infernais de tormento, alocando os condenados, em cada um deles, de acordo com a sua culpabilidade . Para isso tomei como base os seguintes versículos:
Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte (apocalipse 21:8)

Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira. (apocalipse 22:15)
Distribuí os destinados ao lago de fogo e enxofre, desde o menor (1º nível) até ao maior nível de tormento (9º nível). Peço desculpas por não ter colocado 10 níveis. Achei que iria forçar demais a barra caso colocasse um tipo de pessoa que não esteja inserida nos versículos supracitados. Eis a lista:


1º Nível: Incrédulos (pecadores em geral que não tem a verdadeira fé, infiéis)
2º Nível: impuros (sodomitas, adúlteros, efeminados, fornicadores, etc)
3º Nível: Idólatras
4º Nível: feiticeiros
5º Nível: assassinos
6º Nível: abomináveis (vivem em vícios detestáveis, conduta altamente ofensiva a Deus)
7º Nível: mentirosos
8º Nível: covardes
9º Nível: cães
Os incrédulos, impuros, idólatras, feiticeiros, assassinos e abomináveis são pecadores que, embora cometam pecados graves contra Deus, geralmente o fazem na ignorância, pois não conhecem ao Nosso Senhor Jesus Cristo.

Os mentirosos não são primariamente aqueles que contam uma mentira à mãe para encobrirem uma travessura cometida. As pessoas mencionadas por João são aquelas que amam a mentira e vivem da mentira. Incluem-se, nesse caso, todos os líderes de seitas e todos aqueles que tentam propagar heresias como se elas fossem a mensagem cristã. Essas pessoas são responsáveis pela perdição de um número incontável de pessoas que as seguem pensando que estão na verdade. Merecem, de fato, uma punição mais intensa.

Segundo Barnes, os covardes são aqueles que não são firmes o suficiente para manter os princípios professados. São pessoas que não tiveram coragem de serem amigos de Deus em um mundo perverso. São como Demas que voltou atrás. As igrejas atualmente estão infestadas desses covardes que resolveram calar a boca diante do que está errado.Decidiram cerrar seus lábios com o fim de assegurar privilégios, cargos, dinheiro, etc. São covardes. Amam suas vidas confortáveis e o banquete sempre à mesa. Tornaram-se escravos de um sistema eclesiástico perverso, aceitando tudo passivamente. Mas o Dia do Juízo já vem para eles e o segundo pior lugar do inferno também.
 O pior lugar do inferno, o nível mais intenso de sofrimento, se existir um dia, esse deverá ser reservado para os cães. Quem são os cães? Os cães são homens vis, mas não são homens comuns. Paulo deu a seguinte orientação aos filipenses: "acautelai-vos dos cães" (Filipenses 3:2).

No contexto daquela época, os cães eram os judaizantes que tentavam convencer os cristãos a seguirem as normas intrincadas da Lei de Moisés.

Podemos expandir o conceito de "cães" lembrando das insistentes palavras de Jesus contra os dominadores religiosos de sua época (fariseus, saduceus e escribas): foram os responsáveis pela deturpação da Lei; criaram preceitos humanos; tinham uma mera aparência religiosa, mas eram sepulcros caiados; não entravam e nem deixavam as pessoas entrarem no reino de Deus; eram exibicionistas; amavam serem bajulados como mestres; perseguiam sempre os melhores lugares; exploravam as casas da viúvas; eram intensamente hipócritas; honravam a Deus com os lábios, mas seus corações estavam longe de Deus.

A habitação dos cães não era as ruas e praças. O "habitat" deles eram as sinagogas. Eles fazem parte do sinédrio. Eram as autoridades espirituais de sua época. No entanto, Jesus lhes chamou de raça de víboras.

Os cães ainda não foram extintos, mas persistiram ao longo da história. Eles ainda existem e utilizam os mesmos métodos. Estão espalhados em nossas igrejas. São falsos obreiros cuja única finalidade é obter benefícios pessoais. Estão se enriquecendo às custas do Evangelho, ludibriando pessoas com a apresentação de uma falsa aparência de santidade. Viraram executivos do Evangelho, profissionais inescrupulosos há muitos abandonados pelo Espírito Santo de Deus. Eles estão entre nós e são glorificados diariamente como os ungidos do Senhor. Enquanto a Igreja sofre, a única preocupação deles é manter o poder e o prestígio, nada mais do que isso.
Realmente os cães merecem o pior lugar do inferno. Esse veredito tem os seguintes fundamentos.
-Eles tiveram contato com a verdade. Mas do que isso: receberam do Senhor um conhecimento mais elevado das Sagradas Escrituras, obtiveram uma compreensão mais profunda do que significa ser cristão. Apesar disso desprezam tudo aquilo que o Senhor lhes revelou. Professam essas verdades, mas as negam em suas vidas práticas.

-Eles receberam a responsabilidade de cuidar do rebanho do Senhor, mas tornaram-se pastores negligentes, amantes de si mesmos. Enquanto as ovelhas sofrem eles se banqueteiam. Na verdade, o comportamento deles os denuncia. Não conseguem ocultar o fato de que eles são, de fato, lobos vorazes que destroçam as ovelhas do rebanho.

-Eles foram designados como dispenseiros do Evangelho; como mordomos, mas acham que são os donos do Reino de Deus. Exigiram a Igreja como posse sua. Levantaram-se contra Deus, exigindo emancipação, voltaram-se contra aquele que lhes deu a comissão.

Sim, esses cães malditos, mentirosos, merecem o pior lugar do inferno. O crime deles merece uma punição mais grave porque é crime doloso; não foi praticado na ignorância. Eles têm ciência dos crimes abomináveis que têm cometido. O que agrava a pena deles é a prática constante do mesmo delito, repetidas vezes, ao longo dos anos. Não sentem remorso, não sentem arrependimento.

Sim, eles merecem os piores açoites. Que eles queimem no pior lugar do lago de fogo e enxofre, pelos séculos dos séculos. O juízo deles está chegando.


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